Um amigo me pergunta: "por que fazer em 3 dias um rolê que poderia ter sido feito em 1..."
Lembro bem do meu primeiro ciclotur até Brotas, sozinha e num dia, numa experiência enriquecedora mas cheia de falhas.
Depois de fazer os 500km do Caminho da Fé em 7 dias me perguntei: por que tinha que ser tão rápido, perdendo tanto o conteúdo cultural e natural da linda Serra da Mantiqueira?
Quando fiz os 200km finais da Estrada Real em 3 dias, entre Guaratinguetá, Cunha e Paraty, e depois Trindade e Ubatuba, me perguntei por que fazer um caminho tão lindo e tão rico tão rápido, perdendo a chance de perceber com mais detalhes a linda paisagem da Serra da Bocaina e Serra do Mar?
Essas e outras tantas experiências cicloturísticas vividas me fez refletir sobre a postura que se tem ao viajar de bike.
Nestas cicloviagens regionais, saindo de casa e voltando no pedal até em casa, aprendi muita coisa. E uma delas foi justamente a falta de pressa que se deve ter.
Um cicloturismo não é uma competição. O ritmo é outro, o peso dos alforges dita a velocidade média marcada pelo velocímetro.
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